"Cara de sirvienta": Racismo y discursos sobre los cuerpos de las mujeres negras en Brasil

dc.creatorZoppi Fontana, Mónica Graciela
dc.creatorCestari, Mariana Jafet
dc.date2025-07-25
dc.date.accessioned2025-10-16T08:00:46Z
dc.date.available2025-10-16T08:00:46Z
dc.descriptionThis paper analyses the discursive construction of stereotypes of black women in Brazil, focusing on the discrimination of the domestic worker. Based on the theory of Discourse Analysis, proposed by Michel Pêcheux (1975; 1983), in dialogue with the theoretical production of black feminist Lélia Gonzalez (1983), it is analysed a corpus composed of texts published in the Brazilian media around two controversies with significant repercussion in 2013:  the approval of the bill EMC 72-2013, nicknamed "PEC of domestic workers", a project that extended to domestic workers rights already guaranteed to other formal workers in the country, and the federal program "More Doctors", which aims to hire doctors to work in cities with a shortage of basic health services. The statement that provokes the analysis was posted on social networks by a journalist about the "More Doctors" program: "Forgive me if it's prejudice, but these Cuban doctors have the face of a maid. Are they really doctors?" We describe how the meanings for the designation "maid's face" are historically constructed, going through networks of memories in which the bodies of black women are signified (and disputed in their meanings) in the discourses of slavery and colonialism, of the construction of national identity based on the myth of racial democracy and of contemporary social movements of black women. Considering that the ideological struggle also takes place in the field of language, disputing the signifiers and producing regimes of visibility, we also analyse the displacements and equivocal meanings that affect this designation in the current conditions of production and circulation of social discourses about "maids" in the Brazilian public and political space.en-US
dc.descriptionEl trabajo analiza la construcción discursiva de los estereotipos de las mujeres negras en Brasil, centrándose en la discriminación de la figura de la trabajadora doméstica a partir de la forma en que se significa su cuerpo. A partir de la teoría del Análisis del Discurso, cuyo autor principal es Michel Pêcheux (1975; 1983), en diálogo con la producción teórica de la feminista negra Lélia Gonzalez (1983), analizamos un corpus compuesto por textos publicados en los medios brasileños en torno a dos controversias con importante repercusión en 2013:  la aprobación de la enmienda constitucional EMC 72-2013, denominada "PEC das empregadas domésticas", proyecto que extendió a las trabajadoras derechos ya garantizados a otros trabajadores formales en el país, y el programa federal "Más Médicos", que tiene como objetivo contratar médicos para trabajar en ciudades con escasez de servicios básicos de salud. El enunciado que provoca el análisis fue la declaración que hizo una periodista en sus redes sociales sobre el programa "Más Médicos": "Perdónenme si es prejuicio, pero estas médicas cubanas tienen cara de sirvienta. ¿Son realmente médicas?” Nos preguntamos cómo se construyen históricamente los significados de la denominación "cara de sirvienta", atravesando redes de memoria en las que los cuerpos de las mujeres negras son significados (y disputados en sus significados) por los discursos de la esclavitud y de la colonización, de la construcción de la identidad nacional sustentado por el mito de la democracia racial y por los discursos de los movimientos sociales contemporáneos de las mujeres negras. Considerando que la lucha ideológica también tiene lugar en el campo del lenguaje, disputando los significantes y produciendo regímenes de visibilidad, analizamos los desplazamientos y equívocos que afectan esta denominación en las condiciones de producción y circulación de los discursos sobre las "empregadas domésticas" en el espacio público y político brasileño.es-ES
dc.descriptionO trabalho analisa a construção discursiva dos estereótipos de mulheres negras no Brasil, com foco na discriminação da figura da empregada doméstica a partir do modo como é significado seu corpo. Com base na teoria da Análise de Discurso, filiada às pesquisas que têm como principal autor Michel Pêcheux (1975; 1983), em diálogo com a produção teórica da feminista negra Lélia Gonzalez (1983), analisamos um corpus composto por textos veiculados nos meios de comunicação brasileiros em torno de duas polêmicas com repercussão significativa em 2013: a aprovação da emenda constitucional EMC 72-2013, apelidada “PEC das empregadas domésticas”, projeto que estendeu aos empregados domésticos direitos já garantidos aos demais trabalhadores formais no país, e o programa federal “Mais Médicos”, que tem como objetivo contratar médicos para atuarem em cidades com carência no serviço básico de saúde. O enunciado que provoca as análises foi a declaração nas redes sociais de uma jornalista sobre o programa “Mais Médicos”: "Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas têm uma cara de empregada doméstica. Será que são médicas mesmo?". Perguntamo-nos sobre como são construídos historicamente os sentidos para a designação “cara de empregada doméstica”, percorrendo redes de memórias em que os corpos das mulheres negras são significados (e disputados em seus sentidos) nos discursos da escravidão e da colonização, da construção da identidade nacional sustentada no mito da democracia racial e dos movimentos sociais contemporâneos de mulheres negras. Considerando que a luta ideológica se dá também no terreno da linguagem, disputando os significantes e produzindo regimes de visibilidade, analisamos também os deslocamentos e equívocos que afetam essa designação nas condições de produção e circulação dos discursos sobre “empregadas domésticas” no espaço público e político brasileiro.pt-BR
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dc.identifierhttps://revistas.ort.edu.uy/inmediaciones-de-la-comunicacion/article/view/4110
dc.identifier10.18861/ic.2025.20.2.4110
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.11968/7711
dc.languagespa
dc.publisherUniversidad ORT Uruguayes-ES
dc.relationhttps://revistas.ort.edu.uy/inmediaciones-de-la-comunicacion/article/view/4110/4551
dc.relationhttps://revistas.ort.edu.uy/inmediaciones-de-la-comunicacion/article/view/4110/4627
dc.relationhttps://revistas.ort.edu.uy/inmediaciones-de-la-comunicacion/article/view/4110/4628
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0es-ES
dc.sourceInMediaciones de la Comunicación; Vol. 20 Núm. 2 (2025)es-ES
dc.sourceInMediaciones de la Comunicación; v. 20 n. 2 (2025)pt-BR
dc.source1688-8626
dc.source1510-5091
dc.source10.18861/ic.2025.20.2
dc.subjectideologyen-US
dc.subjectsocial contradictionen-US
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dc.subjectresistanceen-US
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dc.subjectIdeologíaes-ES
dc.subjectcontradicción sociales-ES
dc.subjectracismoes-ES
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dc.subjectideologiapt-BR
dc.subjectcontradição socialpt-BR
dc.subjectracismopt-BR
dc.subjectresistênciapt-BR
dc.subjectsubjetivaçãopt-BR
dc.title“Face of a maid”: Discourses on the bodies of black women in Brazilen-US
dc.title"Cara de sirvienta": Racismo y discursos sobre los cuerpos de las mujeres negras en Brasiles-ES
dc.title“Cara de empregada doméstica”: Discursos sobre os corpos de mulheres negras no Brasilpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion

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