Professores e pesquisadores analisam a relação entre midiatização e política

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Date
Publisher
Universidad ORT Uruguay
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Abstract
En
1688-8626
1510-5091
10.18861/ic.2019.14.2
Thesis note
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Notes
NOTA EXPLICATIVAAs relações entre os processos de midiatização e o funcionamento de práticas políticas estão no centro das preocupações da investigação acadêmica em diferentes contextos geoacadêmicos, conforme poderá ser conferido nas reflexões desenvolvidas por investigadores e docentes universitários de diferentes países: Brasil (Antônio Albino Canelas Rubim, José Luiz Aidar Prado, Maria Helena Weber), Venezuela (Antônio Pasquali), Colômbia (Beatriz Quiñonez Cely), Portugal (Helder Prior) y Bolívia (Víctor Quelca). As ponderações destes pensadores seguem apresentadas no dossiê que aqui se publica na forma de entrevistas.Os autores apontam para diversas problemáticas como as relações entre intelectuais e a mídia, ao lembrarem que não pode haver intelectuais se não houver imprensa predisposta a promover o debate público sobre as grandes questões que a democracia atravessa. Analisam as estratégias comunicacionais ao destacar a evidência das continuidades entre as práticas desenvolvidas por governos idelogicamente diferentes, em torno das formas simbólicas de ver o mundo. Também denunciam o fato de que a galáxia informacional estar sendo hoje patologicamente contaminada em grande escala, pela manipulação dos processos informacionais, deixando receptores sem referentes creditáveis. Avaliam que os estudos comunicacionais se ressentem de maior conexão com movimentos sociais e políticas de comunicação, assim como o fato de que vivermos uma “onda conservadora” não significa a população ficar mais conservadora.Refletem sobre o funcionamento dos discursos políticos ao enfatizarem que estes circulam apoiando-se em dimensões cognitivas, mas também recorrendo a ordem do sensível, ao apelar para sentimentos e emoções.Atribuem à televisão e ao determinismo do marketing fortes responsabilidades pelo fim da democracia quando ressaltam que a política se submeteu as sondagens de opinião, porque o futuro depende das opiniões. E, ainda, refletem sobre o empoderamento do eleitor o qual nãodepende somente dos demais fatores já descritos, mas também das dinâmicas que se organizam nas redes sociais, assim como das articulações das próprias “bolhas” onde os indivíduos estão insulados.
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