2025-07-292025-07-29https://hdl.handle.net/20.500.11968/7604The analysis of the initial and final versions of The Foundation of Santiago, created by Pedro Lira Rencoret at the end of the 19th century, may prove illuminating for approaching the origins of the construction of a national landscape imaginary in Chile. The work, which represents the foundational act of the city of Santiago, is presented in two moments: a study version and, subsequently, a definitive version, constituting notably different interpretations of the same historical event. Landscape representation in Chile reached its maximum development during the 19th century, a period when the landscape genre was consolidated as a fundamental tool in the construction of Latin American national identities. In this context, Lira's work acquires special relevance by presenting two contrasting visions of the same territory: the study version, which approaches a more faithful representation of the Mapocho valley during the conquest, and the final version, which constructs an idealized image that responds to the aspirations of the 19th-century Chilean nation. The present research proposes a detailed comparative analysis of both versions, decomposing their landscape elements to examine the construction of two distinct narratives that have influenced the way of culturally conceiving Chilean territory and identity. The study suggests that the differences between both versions reveal the tensions and aspirations present in the construction of 19th-century Chilean national identity. This analytical exercise invites deeper reflection on the process of decolonization of the original landscape, examining how pictorial representations not only document a historical moment but also actively participate in the construction of national and cultural imaginaries.El análisis de las versiones inicial y final de La Fundación de Santiago, realizadas por Pedro Lira Rencoret a fines del siglo XIX, puede resultar esclarecedor para aproximarse a los orígenes de la construcción de un imaginario nacional del paisaje en Chile. La obra, que representa el acto fundacional de la ciudad de Santiago, se presenta en dos momentos: una versión de estudio y, posteriormente, una versión definitiva, constituyendo interpretaciones notablemente distintas del mismo acontecimiento histórico. La representación paisajística en Chile alcanzó su máximo desarrollo durante el siglo XIX, período en que el género del paisaje se consolidó como una herramienta fundamental en la construcción de las identidades nacionales latinoamericanas. En este contexto, la obra de Lira adquiere especial relevancia al presentar dos visiones contrastantes del mismo territorio: la versión de estudio, que se acerca a una representación más fidedigna del valle del Mapocho durante la conquista, y la versión final, que construye una imagen idealizada que responde a las aspiraciones de la nación chilena decimonónica. La presente investigación propone un análisis comparativo detallado de ambas versiones, descomponiendo sus elementos paisajísticos para examinar la construcción de dos relatos distintos que han influido en la forma de concebir culturalmente el territorio y la identidad chilenos. El estudio plantea que las diferencias entre ambas versiones revelan las tensiones y aspiraciones presentes en la construcción de la identidad nacional chilena del siglo XIX. Este ejercicio analítico invita a una reflexión más profunda sobre el proceso de decolonización del paisaje original, examinando cómo las representaciones pictóricas no solo documentan un momento histórico, sino que también participan activamente en la construcción de imaginarios nacionales y culturales.A análise das versões inicial e final de A Fundação de Santiago, realizadas por Pedro Lira Rencoret no final do século XIX, pode resultar esclarecedora para aproximar-se das origens da construção de um imaginário nacional da paisagem no Chile. A obra, que representa o ato fundacional da cidade de Santiago, apresenta-se em dois momentos: uma versão de estudo e, posteriormente, uma versão definitiva, constituindo interpretações notavelmente distintas do mesmo acontecimento histórico. A representação paisagística no Chile alcançou seu máximo desenvolvimento durante o século XIX, período em que o gênero da paisagem se consolidou como uma ferramenta fundamental na construção das identidades nacionais latino-americanas. Neste contexto, a obra de Lira adquire especial relevância ao apresentar duas visões contrastantes do mesmo território: a versão de estudo, que se aproxima de uma representação mais fidedigna do vale do Mapocho durante a conquista, e a versão final, que constrói uma imagem idealizada que responde às aspirações da nação chilena decimonônica. A presente investigação propõe uma análise comparativa detalhada de ambas as versões, decompondo seus elementos paisagísticos para examinar a construção de dois relatos distintos que influenciaram a forma de conceber culturalmente o território e a identidade chilenos. O estudo sugere que as diferenças entre ambas as versões revelam as tensões e aspirações presentes na construção da identidade nacional chilena do século XIX. Este exercício analítico convida a uma reflexão mais profunda sobre o processo de decolonização da paisagem original, examinando como as representações pictóricas não apenas documentam um momento histórico, mas também participam ativamente na construção de imaginários nacionais e culturais.application/pdftext/htmltext/xmlLandscapeidentityNational imaginarypictorial representationSantiago de ChilePaisajeidentidadimaginario nacionalrepresentación pictóricaSantiago de ChilePaisagemImaginário nacionalRepresentação pictóricaSantiago de ChileTwo Paintings, Two Landscapes: One Foundational Act The Foundation of Santiago and the Construction of a Landscape ImaginaryDos cuadros, dos paisajes, un acto fundacional: La Fundación de Santiago y la construcción de un imaginario de paisajeDois quadros, duas paisagens, um ato fundacional: A Fundação de Santiago e a construção de um imaginário de paisageminfo:eu-repo/semantics/articleDerechos de autor 2025 José Antonio Sánchez Toro, Reinaldo Chong Vegahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0