In the current context of the environmental "crisis," the Anthropocene as an existential model represents humanity’s greatest limit. This makes it essential to rethink the purpose of the urban-architectural project from an ecological perspective, one that addresses the contradictions between nature and the city, between the natural and the artificial. Given the vast geographical and landscape scope of Latin America and the deep-rooted ecological inequality that has marked it from its origins, the contemporary project is inherently interscalar. This involves architecture strategically placed at critical points in the territory, redefining boundaries, edges, and separations, transforming from a mere object into an integral medium. This approach suggests a tactical interpretation of the territory and a reinterpretation of the biological and methodological concept of the ecotone, seen as a transition zone between structurally and functionally distinct landscape units. The project put forth by the "Cerros Isla" Foundation embodies this concept through a landscape integration initiative aimed at rehabilitating 26 "Cerros Isla" located in the metropolitan region of Santiago, Chile. These hills are envisioned as the primary biological infrastructural system, linking the extreme scales of the urban landscape. To realize this vision, a design strategy is proposed, spanning from the metropolitan macro-scale to the architectural micro-scale. The critical component is the definition of an edge structure or "buffer," conceived as a gradient of naturalness between the urban fabric and the perimeter of the hill. This semi-natural buffer zone is programmatically designed to serve both as a recreational space for the community and as a boundary for conservation areas. In addition, the ecological planning of the hill itself is based on a patchwork connection strategy, determined by slope, low contour, the needs of native species, and soil water conditions. Due to their operational and ecological potential, both strategies can be extrapolated to other contexts, envisioning the city as an integrated mosaic of ecosystems within a network of smaller interconnected green spaces, forming a unified system.En el contexto actual de “crisis” medioambiental el Antropoceno como modelo existencial representa el principal límite para la humanidad. De ahí que sea fundamental repensar el sentido del proyecto urbano arquitectónico desde un enfoque ecológico capaz de hacer friccionar las contradicciones entre la naturaleza y la ciudad; entre lo natural y lo artificial. Dada la extensión geográfico paisajística que representa el territorio latinoamericano y la fuerte desigualdad ecológica que lo signa desde sus orígenes el proyecto contemporáneo se asume interescalar; arquitectura posicionada en puntos críticos del territorio que redefine sus límites, bordes y separaciones para abandonar la condición de objeto y transformarse en medio. Dicho posicionamiento infiere una lectura táctica del territorio, la reinterpretación del concepto biológico y metodológico del ecotono como zona de transición entre unidades de paisaje, estructural y funcionalmente, diferenciadas. La propuesta impulsada por la Fundación “Cerros Isla” traduce este concepto en un proyecto de integración paisajística que busca recuperar 26 “Cerros Isla” ubicados en la región metropolitana de Santiago de Chile. A partir del entendimiento de los mismos como principal sistema infraestructural bilógico de enlace entre las extremas escalas del paisaje urbano. Para hacerlo factible se desarrolla una estrategia de diseño que transita desde la macro escala metropolitana hasta la micro escala arquitectónica. El punto crítico se encuentra en la definición de la estructura de borde o “buffer” concebido como un gradiente de naturalidad entre la trama y el perímetro del cerro. Esta zona de amortiguación seminatural está dotada programáticamente tanto para contribuir al esparcimiento de la comunidad como para delimitar las zonas que se desea conservar. Por otra parte, la programación ecológica del cuerpo del cerro se basa en la estrategia de conexión por “parches” definidos en función de la pendiente, el contorno bajo, las necesidades de las especies nativas y las condiciones hídricas del suelo. Tanto por su carácter operativo como por su potencialidad ecológica ambas estrategias pueden ser extrapolables a otros casos, entendiendo la ciudad como mosaico integrado de ecosistemas dentro de una red de espacios verdes menores enlazados unos con otros en un único sistema.No atual contexto de "crise" ambiental, o Antropoceno como modelo existencial representa o maior limite para a humanidade. Isso torna essencial repensar o propósito do projeto urbano-arquitetônico a partir de uma perspectiva ecológica, capaz de abordar as contradições entre natureza e cidade, entre o natural e o artificial. Dada a vasta extensão geográfica e paisagística da América Latina e a profunda desigualdade ecológica que a marcou desde suas origens, o projeto contemporâneo é inerentemente interescala. Isso envolve uma arquitetura estrategicamente posicionada em pontos críticos do território, redefinindo limites, bordas e separações, transformando-se de um mero objeto em um meio integral. Essa abordagem sugere uma interpretação tática do território e uma releitura do conceito biológico e metodológico do ecótono, visto como uma zona de transição entre unidades de paisagem estrutural e funcionalmente distintas. O projeto proposto pela Fundação "Cerros Isla" incorpora esse conceito através de uma iniciativa de integração paisagística voltada para a recuperação de 26 "Cerros Isla" localizados na região metropolitana de Santiago, Chile. Esses morros são concebidos como o principal sistema de infraestrutura biológica, ligando as escalas extremas da paisagem urbana. Para concretizar essa visão, uma estratégia de design é proposta, abrangendo desde a macroescala metropolitana até a microescala arquitetônica. O componente crítico é a definição de uma estrutura de borda ou "buffer", concebida como um gradiente de naturalidade entre o tecido urbano e o perímetro do morro. Essa zona de amortecimento semi-natural é projetada programaticamente tanto para servir como espaço recreativo para a comunidade quanto para delimitar as áreas de conservação. Além disso, o planejamento ecológico do próprio morro baseia-se em uma estratégia de conexão em "mosaicos", determinada pela inclinação, o contorno baixo, as necessidades das espécies nativas e as condições hídricas do solo. Devido ao seu potencial operacional e ecológico, ambas as estratégias podem ser extrapoladas para outros contextos, concebendo a cidade como um mosaico integrado de ecossistemas dentro de uma rede de pequenos espaços verdes interconectados, formando um sistema unificado.application/pdfurbanismo ecológicoantropocentroLatinoaméricaecotonoCerros IslaEcosystemic interscalarity: The case of the “Cerros Isla” of Santiago de ChileInterescalaridad ecosistémica: El caso de los “Cerros Isla” de Santiago de ChileEcossistêmico ecológica: O caso do “Cerros Isla” de Santiago do Chileinfo:eu-repo/semantics/articleDerechos de autor 2021 Mariangeles Longohttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0